INFORMAÇÕES DA RAÇA
Nome: Akita
Grupo: 5 - Spitz asiáticos e raças assemelhadas
Nome de Origem: Akita Inu ou Akita Matagi
País de origem: Japão
Registro FCI: 225
Grau de Atividade: Moderado
Funções: Companhia e guarda
CARACTERÍSTICAS DA RAÇA
Altura: Macho: Aproximadamente 67cm
Fêmea: Aproximadamente 64cm
Peso: 40 kg.
Pêlo: Curto a médio, duro, mais longo na cernelha, garupa e na cauda, sub-pêlo denso.
Cores: Branco, vermelho, tigrado ou cézamo, com presença de urajiro.
Fêmea: Aproximadamente 64cm
Peso: 40 kg.
Pêlo: Curto a médio, duro, mais longo na cernelha, garupa e na cauda, sub-pêlo denso.
Cores: Branco, vermelho, tigrado ou cézamo, com presença de urajiro.
O Akita ou Akita Inu é a maior e mais famosa raça do Japão.
O Akita é originário da província de Akita, na ilha de Honshu, de onde ganhou
seu nome. No passado este belo animal era utilizado como guardião, caçador de
animais de grande porte como os ursos, sendo utilizado também para combates. É
provável que seus ancestrais sejam cães spitz de origem asiática, que chegaram
ao Japão há muito tempo, quando o Japão ainda estava ligado ao continente.
Com a separação da ilha, estes cães começaram a se adaptar
às condições e ao gosto dos habitantes locais, tornando-se diferentes das raças
continentais. Durante os anos, especialmente após a chegada de povos
estrangeiros que levaram seus cães no Japão, os akitas começaram a ser
misturados com outras raças estrangeiras, incluindo mastiffs e são bernardos,
além de outras raças nacionais como o tosa, com o objetivo de aumentar seu
tamanho e força para os combates entre cães que eram muito populares no Japão.
Devido às misturas com outras raças, o tipo original do akita quase foi perdido
e, para evitar que isto acontecesse, o governo japonês decretou a raça como
patrimônio histórico e natural do Japão e realizou programas para a recuperação
da raça.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o envolvimento do Japão na
guerra fez com que a raça quase se extinguisse. O imperador decretou que todos
os cães que não fossem pastores alemães (devido à atuação deste como cão
militar), fossem sacrificados para a utilização do couro pelo exército. Muitos
criadores de akitas acabaram cruzando seus cães com pastores alemães na
tentativa de escapar ao decreto e o tipo original do akita se tornou ainda mais
raro. Após a guerra muitos cães foram importados para os Estados Unidos por
soldados que voltavam para casa que preferiam os cães maiores e mais fortes
(justamente, aqueles com sangue de mastiff e pastor alemão) a variedade de
akita criada atualmente nos Estados Unidos é bem diferente da variedade
japonesa, resultando na separação das duas raças, o akita inu e o akita
americano.Enquanto nos Estados Unidos a criação dos akitas seguia um rumo
próprio, no Japão, iniciava-se um esforço para recuperar o tipo original, livre
da influência de outras raças.
Mesmo com sua função originaria de caçador e cão de rinhas,
o akita chegou aos dias de hoje como cão de guarda e de companhia. É um cão
muito silencioso que raramente late, além disso, é desconfiado com estranhos,
muito corajoso e extremamente leal ao seu dono.
No Japão a raça se tornou símbolo de lealdade e respeito
através de “Hachiko” um akita que se tornou famoso durante a década de 30 pela
sua fidelidade à memória de seu dono. Cães desta raça são muito independentes
e, por isso não costumam ser muito obediente. É o 54ª na colocação no ranking
de inteligência canina de Stanley Coren, exigindo muita paciência e dedicação do
seu dono. Akitas também são cães dominantes, por seu passado de cães de rinha
não costuma conviver bem com outros cães. Com o seu dono o akita é dócil e uma
companhia muito agradável.
Esta é uma raça esportiva, muito boa para acompanhar seus
donos durante caminhadas e passeios. Devem ter um bom espaço para se exercitar
e, apesar de calmo e silencioso não é recomendado para apartamentos. Seu pêlo
deve ser escovado diariamente. Esta raça pode estar sujeita a problemas
genéticos de displasia de cotovelo, de entrópio, epilepsia e atrofia
progressiva da retina, males que podem ser evitados com a escolha consciente do
filhote e dos pais da ninhada.
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